Em algum lugar do tempo ;
Saudando a gloriosa padroeira do Brasil ( Nossa Senhora da
Aparecida ) e comemorando o dia das crianças, resolvemos juntar a família e
fazer um programa onde o Sol e a Natureza pudessem nos abençoar.
Com a vida corrida da cidade que não dorme , junto com a
evolução dos aparelhos tecnológicos , era difícil termos um tempo para
desfrutar o máximo das cores que todos os dias renasciam. Esquecíamos por
muita vezes , a ligação que tínhamos com o todo e acabávamos nos isolando do
mundo, nos fazendo prisioneiros de ondas elétricas, telas touch e do alcance
do sinal dos celulares. Com o tempo toda essa “ evolução” ,fazia com que:
* fossemos perdendo o contato dos pés descalço com a terra,
* o banho de sol cada dia mais se tornava proibido
* animais que não fossem domésticos eram como dinossauros que só escutávamos falar.
* fossemos perdendo o contato dos pés descalço com a terra,
* o banho de sol cada dia mais se tornava proibido
* animais que não fossem domésticos eram como dinossauros que só escutávamos falar.
Para mim , o contato das plantas dos pés com qualquer solo
natural ( areia, mar , terra, grama ) tinha o poder de neutralizar nossas
energias, tão quanto um fio terra que descarrega toda eletricidade. Aquele
momento em que nossas mãos , pés e outras parte do corpo tocavam a base natural
, estávamos permitindo que toda carga negativa fosse aliviada
e as boas ondas tomassem nosso corpo . Tinha momentos em que necessitava abraçar uma
arvore , me banhar no sol ou me lavar na águas do mar para que assim fizesse a relação entre criação e a criatura.
Se fossemos reparar, nosso corpo é movido por um sistema
nervoso onde ondas elétricas dão ordem para o funcionamento. Doenças e outras
reações também eram para mim, fruto da crença do nosso motor central o qual por algum mal
funcionamento nos fazia decair. Com isso, todo e qualquer lugar ou ações que me conduziam para coisas “ boas” eram bem
vinda . . . . sendo assim : Família, Deus, Amigos e a Natureza se faziam minha prioridade!
Naquele dia eu aprendi que devemos aproveitar todos os minutos de nossas
vidas com aqueles que nós amamos, devemos trocar energias e ajudar a escrever
boas histórias. A vida era para mim uma caixinha de surpresas e entre vitórias
e desafios, estava aprendendo a viver.
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