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quinta-feira, 18 de setembro de 2014

E esta geração?

Em algum lugar do tempo; Resolvi mais uma vez escrever :

"Estamos sem tempo para quase tudo. Acordamos nos primeiros horários da manhã, onde o sol ainda sem força revela todas as cores de um império que apenas podemos contemplar pelos vidros de algum veiculo que nos conduzem para o exercício diário.  Nessa rotina, somos convidados à sobreviver em uma geração onde em todo local, nossos valores possuem algum tipo de cifrão e quanto mais o tempo passa, mais caro fica.  Nos tornamos companheiros de uma tela onde formatamos toda nossa atenção e inteligência para cumprir metas, desvendar números e gerar mais produtos onde outros irão consumir , com custos ainda maiores.

No final do dia, mas uma vez contemplamos as cores do descansar do Rei Sol e o nascer da formosa lua nos reflexos de um trilho de trem. O brilho que outrora eram  localizados em um céu forrado de estrelas, cada dia mais passa a ser visto no reflexos dos faróis de motos e carros, os quais correm para chegar em suas residências, onde poderão desfrutar de uma janta aquecida em algum tipo de micro-ondas, um banho que lava o corpo mas não elimina as impurezas da alma e por fim,  atirado em algum tipo de sofá ou cama , assistimos horários políticos em programas gratuitos, novelas ou até mesmo em algum programa de entretenimento. Vivemos em uma época onde a politica , seja ela qual for, esta impregnada em todos meios de comunicações impondo a aceitação.

A crônica da vida não para por ai, somos colocados contra parede para que aquele tempo escondido onde o corpo descansa e os laços familiares são alimentados, seja preenchido para nos capacitarmos em alguma instituição onde possivelmente agregaremos conhecimento sobre algum tipo de ciência que nos transformará em especialistas dessa maquina. Aprendizados de diárias planilhas, contatos, email e a própria sobrevivência parecem não terem valor e seu cargo de auxiliar de uma conduta, nunca serão suficiente se não houver um papel pendurado ou guardado no armário , atestando que você viveu dos primeiros minutos dos olhos abertos até os ultimos folêgos do dia em constante capitalização.

Finais de semanas se tornaram disputas entre momentos de lazer, atenção e descanso. Seu ciclo de amigos parecem sempre estarem insatisfeito pela falta de tempo que ambos tem para desfrutar a poesia do riso. Sua família não tem o poder de parar o tempo , para colocar os índices de saúde em ordem ou até mesmo  para elaborar aqueles almoços onde lhe ensinarão os segredos de família, para fazer a legítima culinária que carrega seu sobrenome. Seu corpo parece que não entende que aqueles dias, foram denominados como finais de semana e em desespero grita por horas de sono.

 Um ciclo cheio de regras para  manter na linha e  com um corpo  sem dobras ou rugas, para que assim de torne um bom homem.  Decadas que se tenha uma carteira de trabalho  em permante dissídio. Uma jornada constante para chegar em  algum  lugar ao sol de cabelos brancos, com histórias de realizações profissionais, uma família com todos livres de drogas e assim com paciência para desfrutar um pouco de paz, até que venha o cenário de uma fila de hospital, onde aqueles que começam o ciclo te tratam como cobaias ou um “ mais um “ .E assim contamos que o momento de partida seja em indolor. "

Naquele dia eu aprendi que talvez não sejamos reconhecido por todos nossos feitos, pelo tempo cedido à maquina que não podia parar de trabalhar ou pelos momentos ganhos e perdidos de nossa Vida. Aprendi que nossas lições e ensinamentos talvez nunca sejam respeitado.  Mas ainda sim estava aprendendo , e tendo esperança que entre uma linha e outra, alguém pudesse reconstruir este ciclo!  






Um comentário:

vilma disse...

tudo um tanto que confuso!! Fiquei sonza ao ler e sinceramente gostaria de entender seus pensamentos. Vai com calma, pé no chão, cabeça concentrada. Comece escrever de novo. Coisas mais concretas, compreensíveis e vivenciadas à nós!! Me explique Começo, meio e fim!!