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quinta-feira, 25 de setembro de 2014

o MESTRE e o PUPILO

Em algum lugar do tempo , resolvi escrever

O que levaremos desse vida? Carro, casas, beleza, cargo? Lógico que viver na comodidade não é ruim, pelo contrario, é maravilhoso você poder ter seu dinheiro para desfrutar tudo o que a vida pode nos oferecer. Como uma viagem, ou aparelhos tecnológicos, uma cama confortável e até mesmo roupas novas , aquelas que conseguem expressar o que desejamos ao mundo. Nada é de graça , eu sei , quanto mais poder aquisitivo nós temos, maiores as são chances de  conhecer as 7 maravilhas do mundo. Mas para isso vale qualquer coisa?

Quase todos os dias fico reparando nas pessoas que convivem comigo ou aquelas que passam por mim. Observo o que dizem , como tratam uns aos outros e as formas de lidar com as dificuldades, planejamentos e vitorias.  Quase sempre me espanto pelo o que somos movidos. Não sei bem ao certo qual seria o ideal para os critérios de escolhas nessa vida, mas confesso que me assombra e me deixa triste em ver que a grande maioria são movidas pelo egoísmo e geralmente esta vinculado à algum tipo de capital ou Status.

Talvez eu não seja diferente de tudo isso, mas talvez quem vê de fora uma certa situação consegue sinalizar atitudes que vão contra a alguns princípios básicos, pelos menos os meus e por isso resolvi parar alguns minutinhos e escrever sobre esse meu pensamento, assim eu ensino e aprendo.

Em grupos em grupos, costumo verificar uns falando mau dos outros, seja por sua falta ou pelo seu excesso de beleza, inteligência, comprometimento, dinheiro , tempo, etc.  Poxa, sempre acreditei que nessa vida , temos o desafio de aprender constantemente.  Somos formados de talentos e de falhas para que possamos saborear o tempero do aprender e assim cada dia ser uma pessoa melhor. Essa trajetória é impossível ser vivida sozinha e com isso acredito que acima de nossas escolhas onde aprenderemos algo, as outras tantas pessoas que passam por nós são responsáveis e estão sempre disposta para agregar em nosso crescimento.

No serviço, quanto tempo passamos ? Quase uma vida, se considerarmos que assim que acordamos já nos preparamos para a batalha, e só retornamos ao nosso lar , quando o corpo esta exausto e sem disposição para vivenciar com outros. Então porque , não fazer desse local um ambiente de amizades, onde um luta pelo outro? Porque não sermos compreensivo e ceder intenções boas? Digo isso porque vejo no olhar dos superiores a intensa manipulação para se conquistar números, bater metas e fazer dos  funcionários um número que não pode faltar um dia, chegar atrasado ou coisas do tipo. Mas e se um dia você acordou triste? Se um dia você teve que levar alguém que ama para simplesmente passear e assim compartilhar o lado humano? Não pode? Não estou falando de ser ausente ao serviço, não atingir os propostos, estou falando da tolerância e da amizade que sei lá , uma vez ou outra rola aquela folga inesperada. Ou até mesmo a dispensa mais cedo ou de chegar mais tarde.   Fico inconformado como somos escravos do tempo e sempre fico esperando o dia que não teremos mais o vinculo de aquele que manda para aquele que faz, mas sim a relação entre o MESTRE e o PUPILO ...

Gostaria que olhássemos olhos nos olhos, ajudássemos um ao outro, déssemos oportunidades de sermos falhos porém eternos aprendizes. Se pudéssemos pagar mais , seja com amor, dinheiro, alegria ou compressão, pagaríamos!  Gostaria que os homens fossem valorizados por sua índole e força de vontade.  Que reconhecêssemos aqueles que nos querem bem e fazem o bem . . . Gostaria que todos fossem do bem.

Queria muito que a hierarquia não fosse uma taxativa autoridade, e sim um exemplo de orgulho pelo o que podemos aprender. Gostaria de chefes diretos e indiretos com seus funcionários fossem amigos, escutassem uns aos outros suas perguntas e respostas sobre a vida. Que aprendessem o que ambos tem de melhor.  Talvez esteja sonhando com um mundo ideal, mas acho que isso é tão gostoso.  Tenho mania de escrever as pessoas que eu gosto, pedir oportunidade, falar o que admiro e mostrar minhas fraquezas, isso as vezes é taxado como puxar o saco, ser sentimental/fraco, enfim mil coisas . . . quando na verdade só gostaria de compartilhar reconhecimento, orgulho e assim criar laços que passassem dessa vida.

Naquele dia eu aprendi que sonhos as vezes são taxados como ridículos, entretanto aprendi que sempre vale a pena continuar sonhando!






Um comentário:

Nanny disse...

Ai Marcelo!
Você é incrível e me representa!
Sua sensibilidade e amor ainda vão salvar o mundo!
Obrigada por ser assim!