Fui prestigiar a pré-estreia do filme “ A história do homemchamado Henry Sobel”.
Com um roteiro muito
bem desenhado, pude conhecer uma parte da história do Brasil que antes não tinha
ciência e também pude ser tocado por um exemplo de vida, onde o lado humanitário era vivo e exemplar.
Em reflexão ao filme , via o quanto somos estúpidos nos
julgamentos aos nossos próximos e mais uma vez me deparava com o questionamento
: É justo desconsiderar toda uma
história por um ato isolado?
O rabino em sua jornada , doutrinava o publico com conceitos
éticos e com valores de princípios básicos para uma vida “ santificada” . Foi a figura de frente em vários manifestos, que defendia condutas
que pregavam a liberdade e igualdade. O homem Henry por sua vez, foi condenado e todos
os seus feitos desmerecidos , fazendo daquele Rabino que compartilhava seu amor com a
vida, que lutava contra imposições politicas e religiosas e engrandecia o
respeito ao próximo, um
obscuro homem, que não tinha o direito de estar em seu reconhecido cargo, isso por ter possivelmente errado ou simplesmente estar sofrendo algum tipo de depressão.
Considerava injusto todo o julgamento e o peso que deram aos
feitos do incrível homem Henry Sobel, mais uma vez o jogo da mídia e da politica
tentava derrubar aqueles que realmente se envolviam com o próximo e assim de uma
forma impensada não se importaram se machucariam ele, sua família ou todos que necessitavam
daquele foco de luz. Uma Relação Publica, onde o matéria vendida ultrapassava o
respeito ao próximo.
Quem nunca em algum momento, em um ato até mesmo pensado, cometeu um erro? Quem nessa vida, doa-se inteiramente pelo bem universal, fazendo de suas escolhas um exemplo aos demais? Quem tem o poder de manchar uma história? Quem realmente faz uma história? Quem nunca pecou e assim pode atirar a primeira pedra?
Aos realizadores do documentário fiquei agradecido ,
principalmente ao Andre Bushatstky por ter me contado essa história, com
detalhes tão preciosos e uma forma tão acolhedora que carregou o poder de lapidar um bem tão raro . Fui tocado pelo
entendimento e em mim surgiu o exemplo
de um HOMEM que antes permanecia oculto,. Com tudo isso , a obra alimentou minhas esperanças,
me deu forças e no exato momento que sai do cinema pude perceber que parte de
mim foi reascendida.
Naquele dia eu aprendi, que pontos e virgulas podem por um
descuido mudar todo o sentindo de uma frase e uma história. Aprendi que devemos
pesquisar, entender e estar aberto para reconhecer os brilhantes que nessa
terra fazem história. Estava aprendendo.
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