Em algum lugar do
tempo;
Também era dia de matar quem estava me matando , dar um chega
pra lá na FOME. Esse Feito era compartilhado com música, sol, sotaque baiano
e uma ótima Cia, e assim aos pouco ia enchendo
a pança e dando para o corpo aquela moleza
gostosa, a energia necessária e a sustância
devida .
Sempre pensei que agente se alimenta não só de “ pão e água “
, mas também somos regados pelo abraço da vó quando chegamos em casa, pelo bom
dia da mãe mesmo que na ira por estarmos atrazados, pelo beijo do afilhado , da
ligação do melhor amigo e do cafuné da pessoa amada. Na jornada da vida o
conhecimento transmitido pelos nossos antepassados também se fazem de alimento,
tão quanto os lugares que escolhemos, as pessoas que convivemos , os cenários e
vemos e os sons que ouvimos.
Em nosso cardápio, podemos ter musicas, peças, quadros ou
simplesmente gestos de amores.
Naquele dia eu
aprendi o sentimento nos leva ao crescimento ou ao falecimento, que somos
gordos ou magros de espírito ... que a vida saudável esta muito mais no
conjunto do que em ingredientes soltos.... Naquele dia eu aprendi a
experimentar, DEGUSTAR!
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